25.8.06

Raposo

A/Caso 69.06.08.24

Inspetor Tavares dormia um sono pesado e inquieto. Na cama, suando, raspava seu ereto pênis no colchão durante um sonho. Estava pegando fogo. Acordou. Precisava de sexo. Àquela hora da noite, no meio do sono, qualquer homem simplesmente se masturbaria e voltaria a dormir tranqüilamente. Mas não o Inspetor. Em sua opinião, masturbação era o ópio do povo. “Se o homem quer sexo, que lute pelo sexo.” Com esse pensamento, saiu pelas ruas de madrugada, vestindo apenas um sobretudo que cobria seu corpo nu.

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