28.4.06

Augusto Laranja

Caso 69.06.04.18

Há sempre quem pague pela merda dos outros. Augusto Laranja foi um desses. Alcoólatra, pai de duas filhas e, financeiramente, um autêntico fracassado, foi facilmente envolvido em uma sórdida trama por seu próprio sobrinho, o empresário Rogerinho. As filhas de Augusto, no entanto, não eram como o pai, e não deixariam o primo sair ileso. Queriam vingança. Para isso, contrataram os serviços de Inspetor Tavares.

(...)

20.4.06

Intercâmbio

Caso 69.06.04.11

Os pais de Jéssica tinham perdido contato com a jovem há pouco mais de um mês. Ela fora fazer intercâmbio em Londres e depois de alguns dias freqüentando aulas de inglês, desaparecera sem dar notícias. O único indício de que estava viva era a alta mensalidade do cartão de crédito recebido pelo pai havia poucos dias. Jéssica tinha 19 anos, estava fora de controle, e Inspetor Tavares foi designado para a encontrar.

(...)

14.4.06

O melhor cego

caso 69.29.03.06

Aos olhos da opinião pública, Úrsula poderia ser considerada simplesmente uma megera adúltera. Mas, na verdade, se tratava de uma mulher intensa, um turbilhão de emoções. Além disso, era sincera com seu marido, o paciente Oliveira. Fazia questão de sempre dizer com quem, quando, onde e porque o traía. O marido, no entanto, não ligava, e apenas passava a mão em sua cabeça.
Foi em estado de profundo desespero que Úrsula procurou Inspetor Tavares. Queria ser investigada, fotografada cometendo adultério, e que as provas fossem entregues a seu marido.


(...)

8.4.06

Casa das casadas

Caso 69.06.03.14

Era madrugada. Inspetor Tavares caminhava nos arredores de sua vizinhança. Sua rua cheirava a merda humana porque alguns mendigos dormiam ali. Mas esse cheiro era perfume para o amargurado olfato do Inspetor, e ele continuou sua caminhada até ser interrompido por um grito de homem.
O grito vinha de uma grande casa, há duas quadras dali. Tavares correu até lá e empunhou sua 45 para entrar. As luzes estavam acesas. Antes de precisar arrombar a porta, ela foi aberta por uma misteriosa mulher, usando uma camisola decadente:
- Que bom que o senhor chegou. Há um imenso rato aqui na cozinha, mas nossos Maridos já foram dormir e não acordam de jeito nenhum.

(...)