8.4.06

Casa das casadas

Caso 69.06.03.14

Era madrugada. Inspetor Tavares caminhava nos arredores de sua vizinhança. Sua rua cheirava a merda humana porque alguns mendigos dormiam ali. Mas esse cheiro era perfume para o amargurado olfato do Inspetor, e ele continuou sua caminhada até ser interrompido por um grito de homem.
O grito vinha de uma grande casa, há duas quadras dali. Tavares correu até lá e empunhou sua 45 para entrar. As luzes estavam acesas. Antes de precisar arrombar a porta, ela foi aberta por uma misteriosa mulher, usando uma camisola decadente:
- Que bom que o senhor chegou. Há um imenso rato aqui na cozinha, mas nossos Maridos já foram dormir e não acordam de jeito nenhum.

(...)