17.3.06

O Gozador

Caso 69.06.02.17

Sexta-feira. O relógio da parede apontava 6h da manhã. Inspetor Tavares, com insônia e pelado, jogava o “resta um” que tinha em sua mesa. Acabara de começar uma partida quando o telefone tocou.
D. Dolores, uma senhora indignada, gritava no telefone. A campainha de sua casa amanhecera com um jato de sêmen pela terceira vez naquela semana. Tratava-se, sem dúvida, de um crime.
Como a polícia nada resolvera até então, a senhora queria a companhia de Tavares para passar uma noite em vigília e descobrir quem era o pervertido. E o Inspetor rumou imediatamente para a casa dela.

(...)